quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PJ LANÇA CARTAZ DO 11º ENPJ


O mês da Bíblia inicia com duas bonitas e importantes divulgações da Pastoral da Juventude, no processo de construção do 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude: o cartaz e a logomarca do Encontro.
A bela arte traçada no cartaz foi criada pelo artista Chiquinho D’Almeida, de Manaus, que em forma de conto, assim a descreve:
“Encontros de vidas:
O cartaz apresenta os diversos encontros de vidas. Ele nasce a partir de uma visão poética entre a diversidade deste imenso Brasil, sua natureza, riquezas, e sua liberdade de expressão.
Em primeiro plano, a flor das águas, menina índia que se transformou em vitória-régia – hoje, a flor mais linda dos lagos e igapós. O encontro delas representa a Trindade Santa, o Pai, Filho e Espirito Santo, e suas flores brancas significam a simplicidade. Flutuam em águas de diferentes cores, um encontro regado de magia e mistérios.
O Encontro das Águas, rio Negro e Solimões, rios que tocam as barrancas, são horizontes espelhados onde ribeirinhos no seu dia a dia navegam e retiram seu sustento. Através desse encontro, represento os mares, rios e lagos de todo o Brasil, que são caminhos de missões, mas que estão sofrendo com grandes projetos e construções.
Delicadas mãos… Do lado esquerdo, mão de uma jovem, do direito a mão de um jovem. Mãos que tecem a utopia e partilham frutos. Em seus dedos, o símbolo do abraço das causas, o anel de tucum. Juntos seguram o paneiro, utensilio caboclo tecido com talas simples, e que é utilizado para levar a mandioca para fazer a farinha ou o peixe que é pão de muitos. Do paneiro nasce a árvore da vida que forma o mapa do Brasil, tecida de muito simbolismo tem chão firme, tribais indígenas, lembrando as raízes nosso povo de Deus Tupã. No centro surge a logo da PJ, uma pastoral que está em defesa da vida das juventudes a exemplo do Mestre. Os vários rostos apontam não somente as raças, mas a diversidade de meninos e meninas que com seu sotaque, modo de ser e viver, fazem missão em seus lugares vitais. São várias as realidades e encontros, o urbano, rural, indígena, ora vertical com prédios, ora horizontal com paisagens, ora circular com aldeias. São terras sagradas, inspirações e desafios a tantos jovens da minha pátria amada mãe gentil.
Guaraci e Jaci, Sol e Lua, enamorados que se encontram a cada eclipse, são estrelas que nos guiam e nos iluminam, luz que nos aquece e estrela que nos engrandece. Este encontro vive um dinamismo em arabescos, pois só existe encontro com gentileza, partilhando a vida, o pão e a utopia nos olhares, versos e cantigas apaixonados e dedicados a ir ao encontro do diferente em busca da Civilização do Amor, seguindo o Mestre Jesus”.
A logomarca foi criada pela equipe de comunicação do 11º ENPJ a partir de um símbolo esculpido em madeira pelo mesmo artista do cartaz, Chiquinho. O símbolo está sendo usado em todas as atividades que acontecem no processo de preparação do Encontro. Abaixo segue a o significado da logo, também com a descrição do artista:
“Remamos em águas profundas…
O símbolo que foi entalhado no cedro, madeira reaproveitada, é inspirado no refrão do hino ‘Puxirum da Juventude da Amazônia’, de Manoel Nerys, que assim canta:
‘Rema ligeiro, remador, traz as canoas da paz, as cuias do amor.
Vamos fazer Missão Jovem, no chão da Amazônia, fazer puxirum’.
Nele se apresenta o encontro das águas, rio Negro e Solimões, lugar que inspira canções, poesia e mistérios. É passagem de dia e de noite de embarcações que levam e trazem tantas pessoas simples, revelando histórias de um povo que ama suas margens. A canoa é instrumento ribeirinho para a pescaria, e também é utilizado por tantos jovens para irem ao encontro das realidades nos beiradões.
Dois jovens: a cunhatã, que vai retirando com a cuia a água que sem demora entra na canoa, e o curumim, que por sua vez, em remadas e gestos singelos, pacientes em águas de paz, próprio de ribeirinhos, vem nos lembrar que é com paciência e atitude que chegaremos à nossa Utopia.
Na canoa os jovens levam a cruz do 11ºENPJ, espreitam diferentes horizontes, fazendo o movimento de remadas de um caminho, e convidando todos os Pjteiros e as Pjteiras a remar, beber na mesma cuia e fazer missão no chão místico e acolhedor chamado Amazônia”
É nessa poesia, arte e mística, e na motivação de nossa iluminação bíblica, “Mestre, onde moras? Vinde e vede!” (Jo 1, 38-39), que convidamos os delegados e as delegadas para se inscrever durante o mês de setembro, no link de inscrição que está disponível com os jovens e as jovens da Coordenação Nacional da PJ, e que representam cada regional da CNBB.
“No encontro das águas partilhamos a vida, o pão e utopia”.
Entre os dias 18 a 25 de janeiro, a PJ do Brasil inteiro fará morada em Manaus!

Autor/Fonte: Pastoral da Juventude Nacional
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